O sangue é um tecido vivo que circula pelo corpo, levando oxigênio e nutriente a todos os órgãos. Existem especialidades que estudam o sangue. A Hemoterapia é a ciência que estuda o tratamento de doenças utilizando o sangue.
Essa foto de microscopia eletrônica de varredura (MEV) com aumento de 20.000 vezes mostra as células
do sangue: eritrócitos
(em vermelho), um leucócito linfócito (em amarelo) e plaquetas (em lilás).
Fase Empírica
A hemoterapia, sempre ocupou um espaço entre o científico e o místico. Os gregos reconheciam o sangue como sustentáculo da vida.
Foi em 1627, com
a descoberta da circulação sanguínea no corpo, por Willian Harvey, que a hemoterapia começo a chamar a atenção dos estudiosos da saúde para a possibilidade da transfusão.
A
primeira transfusão foi feita do sangue de um carneiro para um paciente portador de Tifo, que faleceu. A partir daí, as tentativas de transfusão passaram por várias transformações.
Fase Científica
Por volta dos anos 1900, o médico austríaco Karl Landsteiner (1868 – 1943) descobre os grupos sanguíneos ABO, e 40 anos depois descobre também o Fator Rh. A partir daí, outros estudiosos como Loitt e Mollison descobriram anti-coagulantes, contribuindo para o avanço as Hemoterapia. Até hoje, a ciência vem fazendo novas descobertas e contribuindo para o auxílio no tratamento de doenças e para a preservação da vida.
Ele é produzido na medula óssea dos ossos chatos, vértebras, costelas, quadril, crânio e esterno. Nas crianças, também os ossos longos, como o fêmur, produzem sangue.
Ele é composto basicamente por plasma, hemácias, leucócitos, plaquetas e fatores de coagulação.
Plasma:
O plasma é a parte líquida do sangue, de coloração amarelo palha, composto de água (90%), proteínas e sais minerais. Através deles, circulam por todo o organismo as substâncias nutritivas necessárias à vida das células. Essas substâncias são: proteínas, enzimas, hormônios, fatores de coagulação, imunoglobulina e albumina. O plasma representa aproximadamente 55% do volume de sangue circulante.
Hemácias:
As hemácias são conhecidas como glóbulos vermelhos devido ao seu alto teor de hemoglobina, uma proteína avermelhada que contém ferro.
A hemoglobina
capacita as hemácias a transportar o oxigênio a todas as células do organismo. Elas também levam dióxido de carbono, produzido pelo organismo, até os pulmões, onde ele é
eliminado.
Existem entre 4,5 milhões a 5 milhões de hemácias por milímetro cúbico de sangue.
Leucócitos:
Os leucócitos, também chamados de glóbulos brancos, fazem parte da linha de defesa do organismo e são acionados em casos de infecções, para que cheguem aos tecidos na tentativa de destruírem os agressores, como vírus e bactérias. Existem entre 5 mil a 10 mil leucócitos por milímetro cúbico de sangue.
Plaquetas:
As plaquetas são pequenas células que tomam parte no processo de coagulação sanguínea, agindo nos sangramentos (hemorragias). Existem entre 200 mil e 400 mil plaquetas por milímetro cúbico de sangue.
O sangue é classificado em grupos de acordo com a presença ou ausência de um antígeno na superfície da hemácia. Os grupos sanguíneos mais importantes são ABO e Rh (positivo ou negativo). A incidência destes grupos varia de acordo com etnia, porque trata-se de um fator hereditário. Percentualmente, sua ocorrência na população catarinense é de aproximadamente: