* Este dado é atualizado diariamente.
O Laboratório de Sorologia/NAT é responsável pela realização de testes laboratoriais que tem por objetivo detectar agentes infecciosos que possam ser transmitidos pelo sangue em amostras de doadores de sangue, doadores de órgãos sólidos, de córneas e tecidos e nas amostras de doadoras de leite materno humano.
Os agentes pesquisados na Sorologia dependem do tipo de doação e estão previstos nas legislações brasileiras, sendo realizada nas amostras a detecção dos marcadores para as seguintes doenças, de acordo com a amostra testada: Hepatite B, Hepatite C, HIV 1 e 2, Sífilis, Doença de Chagas, HTLV I e II, Citomegalovírus e Toxoplasmose.
Na execução dos testes de triagem sorológica são utilizados equipamentos de última geração, empregando as técnicas de quimioluminescência mais sensíveis disponíveis e aprovadas pelo Ministério da Saúde.
Para os vírus das Hepatites B e C, Imunodeficiência Humana (HIV) e parasita causador da Malária (Plasmodium spp), são realizados adicionalmente os testes de biologia molecular (KIT NAT PLUS HIV/HBV/HCV/MALÁRIA BIO-MANGUINHOS), através da metodologia de PCR em tempo real, que possibilita a detecção do material genético de alvos de interesse nas amostras de doadores. O HEMOSC foi o primeiro Hemocentro do país a utilizar a plataforma brasileira de testagem, sendo atualmente responsável pela execução dos testes NAT para a Hemorrede de Santa Catarina e Hemocentros e Hospitais Públicos e/ou conveniados ao SUS dos estados do Rio Grande do Sul e Paraná.
O Laboratório é referência estadual na detecção de carga viral do citomegalovírus e poliomavírus em amostras de receptores de órgãos através de técnicas de biologia molecular.
Este setor do hemocentro realiza o estudo dos antígenos presentes nas hemácias, dos anticorpos correspondentes e seu significado clínico. Alguns exames realizados são:
- Testes de tipagem sanguínea (determinação ABO e Rh(D));
- Teste da Antiglobulina Direto (Coombs Direto): muito utilizado na investigação de reações transfusionais, no diagnóstico de doença hemolítica perinatal e de anemias hemolíticas auto-imunes;
- Teste da Antiglobulina Indireto (Coombs Indireto): que determina a ausência ou a presença de anticorpos livres no soro ou plasma de doadores de sangue e receptores de sangue e determina a especificidade desses anticorpos;
- Prova de compatibilidade entre doador e receptor de sangue: verifica se o sangue doado é compatível ou não com determinado receptor.
Este laboratório também promove treinamentos em Imuno-hematologia em âmbito estadual, realiza genotipagem de grupos sanguíneos e também realiza a avaliação externa da qualidade em Imuno-hematologia em parceria com o Ministério da Saúde.
O Laboratório de Hematologia do HEMOSC realiza diversos exames, nas áreas de Hematologia Clínica, Hemoglobinopatias, Hemostasia e Controle de Qualidade de Hemocomponentes. Atende os doadores de sangue e aférese, pacientes do ambulatório, e o controle de qualidade de hemocomponentes (plasma e crioprecipitado) .
O setor realiza os estudos hematológicos nas amostras encaminhadas, realizando os seguintes exames:
- Hemograma (com contagens diferenciais e avaliação morfológicas nas distensões sanguíneas);
- Contagem de Reticulócitos;
- Velocidade de Hemossedimentação Sanguínea (VHS);
- Curva de Fragilidade Osmótica;
- Ferritina.
Desenvolve atividades com a finalidade de diagnóstico e investigação de hemoglobinopatias nos pacientes encaminhados pelos ambulatórios, assim como exames de triagem e confirmatórios dos doadores de sangue do HEMOSC para detectar hemoglobinas anormais. Análises realizadas:
- Hematoscopia;
- Pesquisa de Inclusões eritrocitárias;
- Pesquisa de Corpos de Heinz;
- Resistência Osmótica;
- Corrida Eletroforética em pH Alcalino;
- Corrida Eletroforética em pH Ácido;
- Dosagens de Hemoglobinas A, A2, Fetal e variantes;
- Teste de Falcização.
Realiza as provas de coagulação de rotina, para os pacientes anticoagulados e com variados distúrbios de coagulação, encaminhados pelos ambulatórios do HEMOSC, Hemorrede e do CEPON, fazendo a dosagem de fatores, inibidores da coagulação, fibrinólise e também estudos da Agregação Plaquetária. Exames realizados:
- Estudos da Agregação Plaquetária;
- Tempo de Protrombina (TP);
- Tempo de Tromboplastina Parcial Ativado (TTPa);
- Quantificação do fator de Von Willebrand (vWF);
- Cofator de Ristocetina;
- Tempo de Trombina;
- Fibrinogênio;
- Fator VIII;
- Fator IX;
- Inibidor do fator VIII;
- Inibidor do fator IX;
- Proteína C;
- Proteína S;
- Antitrombina III;
- Resistência a Proteína C Ativada;
- Anticoagulante Lúpico;
- D-Dímero.
De acordo com as determinações da legislação vigente, os Hemocentros devem encaminhar uma amostragem da produção dos hemocomponentes (Plasma Fresco Congelado e Crioprecipitado) para testes de Controle de Qualidade, com o objetivo de atestar que os mesmos foram processados corretamente atingindo assim os padrões de qualidade definidos.
- Dosagem do Fator VIII (Plasma fresco e Crioprecipitado);
- Dosagem do Fibrinogênio (Crioprecipitado).
O HEMOSC de Florianópolis possui um setor de Citometria de Fluxo, o Laboratório de Marcadores Celulares, que realiza exames de Imunofenotipagem para diagnóstico e acompanhamento de doenças hematológicas, como linfomas e leucemias, que são de alta prevalência em nosso Estado.
Apesar de sua complexidade, os exames são realizados de forma rápida e confiável, seguindo protocolos internacionais, e são destinados a todos os pacientes do sistema SUS e da Hemorrede do Estado de Santa Catarina.
O envio de material para análise deve seguir as indicações abaixo:
- As amostras devem ser encaminhadas com a devida identificação, conforme legislação vigente (constando, em etiqueta devidamente fixada no tubo, o nome completo sem abreviações do paciente, data de nascimento, data e hora da coleta e responsável pela coleta e tipo de amostra).
- As amostras deverão ser enviadas acompanhadas de requisição médica e formulário específico para exame de alto custo (BPAI) devidamente preenchidos (a ausência do BPAI implicará na retenção do laudos, até o fornecimento dos documentos faltantes). Também deverão vir preferencialmente acompanhadas do Formulário de encaminhamento de Imunofenotipagem, devidamente preenchido: Acesse aqui o formulário.
- As amostras coletadas nas unidades hospitalares deverão ser encaminhadas às unidades do Hemosc do Estado, para cadastro no sistema HemoSis, e posteriormente serão acondicionadas e transportadas ao Hemosc Florianópolis conforme os protocolos institucionais.
A - Imunofenotipagem para hemopatias malignas (0202030237): diagnóstico e classificação de linfomas, leucemias agudas e crônicas; estudo de doença residual mínima/mensurável após tratamento.
B - Imunofenotipagem para subpopulações linfocitárias (0202030237): perfil imune utilizado para diagnóstico de imunodeficiências e no acompanhamento de pacientes transplantados.
C - Imunofenotipagem para Hemoglobinúria Paroxística Noturna (0202030237).
Horário para recebimento de amostras
- Para amostras entregues diretamente no Hemocentro Coordenador o horário para recebimento de amostras é 2ª a 5ª feira das 7h às 18h30; 6ª feiras e vésperas de feriados das 7h às 13h.
- Para amostras encaminhadas através de outras unidades HEMOSC (Blumenau, Chapecó, Criciúma, Joaçaba, Joinville e Lages): enviar à unidade mais próxima de 2ª a 5ª feira até às 17h. Não devem ser encaminhadas amostras 6ª feiras e vésperas de feriados, para evitarmos recoletas.
O Laboratório de Imunogenética do HEMOSC é credenciado pela associação Brasileira de Histocompatibilidade e pelo Ministério da Saúde. É o único laboratório especializado em exames de histocompatibilidade do estado. O laboratório realiza exames de HLA para o Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome), transplantes de medula óssea de pacientes, doadores aparentados e órgãos sólidos, tais como rim e pâncreas.
Crossmatch com linfócitos T, B, T+AGH, T+DTT, B+DTT através de citotoxicidade que caracteriza-se por prova cruzada entre doador e receptor, com a intenção de detectar anticorpos pré-formados no soro do receptor dirigidos contra antígenos do doador.
Realizado para detectar a presença de anticorpos anti-HLA específicos no soro de pacientes pré e pós transplante de rim e pâncreas através de Citometria de Fluxo-LABscan 100.
Classe I, II (HLA-A, B, DR) baixa e media resolução utilizado na seleção de compatibilidade para transplantes de rim, pâncreas e medula óssea.
O laboratório de Criobiologia e Terapia Celular do HEMOSC é responsável pela criopreservação, controle de qualidade e liberação das Células Progenitoras Hematopoiéticas (CPH) de sangue periférico, autólogo, coletadas pelo setor de Aférese do HEMOSC, destinadas ao transplante de medula óssea.
Integrante da rede BrasilCord, realiza o armazenamento, testagem laboratorial, e controle de qualidade do sangue de cordão umbilical e placentário por meio de um banco de sangue de cordão público (SCUP), instalado no Hemocentro Coordenador em Florianópolis.
As unidades de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário armazenadas ficam disponíveis para qualquer pessoa que precise de transplante de medula óssea. Quanto mais cordões armazenados, mais pessoas poderão ser beneficiadas.
O laboratório utiliza equipamentos de última geração e dispõe de um sistema de segurança com nitrogênio líquido nos freezers, que permite que a ultra baixa temperatura seja mantida. Esse, dentre outros processos, garante que as células permaneçam viáveis até a sua utilização.
O serviço de Transplante de Medula Óssea - TMO autólogo de Santa Catarina foi inaugurado em dezembro de 1999, sendo realizado o primeiro transplante em junho de 2000. O trabalho é desenvolvido de forma integrada e cooperativa entre o Hospital Governador Celso Ramos, o CEPON e o HEMOSC. Atualmente, o serviço é o segundo maior do Brasil em transplantes de Células Progenitoras Hematopoéticas autóloga, coletadas por aférese, com mais de 1000 infusões.