• Asma e bronquite: com intervalos de crise > 3 meses podem ser aceitos desde que
não estejam em crise, nem usando medicamentos e sua última crise tenha sido leve e
compensada com medicamento por via inalatória;
• Bronquite crônica com insuficiência respiratória: inaptidão definitiva;
• Coqueluche (tosse comprida): inaptidão por 30 dias após a cura;
• Derrame pleural: inaptidão por 6 meses;
• Embolia pulmonar: inaptidão definitiva;
• Enfisema pulmonar e DPOC: inaptidão definitiva;
• Pneumonia bacteriana e viral curadas sem complicações: inaptidão por 2 semanas;
• Pneumonia bacteriana com derrame pleural ou outras complicações: inaptidão por 6 meses;
• Pneumotórax de outras etiologias: a critério médico;
• Pneumotórax espontâneo benigno: inaptidão por 2 meses após a cura;
• Tuberculose pulmonar: inaptidão por 5 anos após a cura;
• Tuberculose extrapulmonar: inaptidão definitiva.
Se você não tem um parceiro sexual fixo, aquele em que há uma relação de compromisso há mais de 03 meses, você ainda não pode doar. A legislação preconiza que no período de 12 meses que antecedem a doação, o candidato não pode ter tido relação sexual com parceiros casuais/ocasionais ou desconhecidos.
Conforme a legislação vigente, Portaria de Consolidação número 05/2017, no Art. 61 § 2º, o uso de anabolizantes injetáveis sem prescrição médica, crack ou cocaína por via nasal (inalação) é causa de exclusão da doação por um período de 12 (doze) meses, contados a partir da data da última utilização. No anexo 3 do anexo IV: Testosterona impede a doação por 6 (seis) meses após a suspensão da medicação, que seria a usada para reposição hormonal com prescrição médica.
Podem doar enquanto não tiverem relações sexuais com seus parceiros, após contato sexual, devem aguardar 12 meses pelo risco acrescido para doenças transmitidas pelo sangue, principalmente Hepatite C.
Você pode doar, se o primeiro contato sexual com seu parceiro fixo sem proteção ocorreu há 3 meses ou mais.
Medicações de uso controlado; antipsicóticos; ansiolíticos; antidepressivos, favor entrar em contato com o Hemosc, pelo telefone 32519712 ou e-mail [email protected] para saber a dosagem e o motivo pelo qual está tomando.
O sangue doado, juntamente com as amostras colhidas para exames são encaminhados aos laboratórios. A bolsa de sangue coletada será fracionada (dividida) nos hemocomponentes e ficará aguardando o resultado do voto de autoexclusão, tipagem sanguínea, pesquisa de anticorpos irregulares, pesquisa de hemoglobinas anormais e a conclusão dos testes de triagem sorológica (HIV 1 e 2; Hepatite B e C; HTLV I e II; doença de Chagas, Malária e Sífilis), somente após o resultado dos exames negativos, o sangue será encaminhado para hospitais e clínicas para ser transfundido no paciente.
Depois da doação, o doador é observado por algum tempo, recebe orientações para que evite esforços físicos nas próximas 12 horas, para que se alimente bem, especialmente ingerindo líquidos, recebe um lanche e sentindo-se bem é liberado. É orientado a entrar em contato com o Hemocentro se nos 15 dias após a doação, apresentar sintomas como febre, ínguas, gripe ou diarreia (para evitarmos que esse sangue seja transfundido).
Sim, menores com 16 e 17 anos podem doar sangue mediante documento que comprove emancipação ou com a presença e autorização escrita dos pais e/ou responsável legal.
Sim, os testes são realizados individualmente em cada amostra e são repetidos a cada doação.
Em princípio, podemos dizer que todos podemos nos candidatar à doação de sangue. Entretanto, nossa aceitação depende do cumprimento da Legislação vigente e de uma série de fatores que levam em conta o risco que aquela doação pode representar para a saúde do próprio candidato e para a saúde do indivíduo que vier a receber o sangue doado.
De fato, a legislação proíbe a comercialização do sangue, contudo, permite ao serviço de hemoterapia solicitar o ressarcimento dos custos envolvidos para tornar o sangue apto à transfusão, ou seja, compra de materiais e reagentes, fracionamento em seus componentes (plaquetas, plasma, hemácias, etc.), testes laboratoriais, armazenamento, transporte e distribuição.
Nos serviços públicos de saúde ou conveniados com o Sistema Único de Saúde, estes custos são cobertos/ressarcidos pelo SUS.
Quando o sangue é utilizado para pacientes atendidos em regime particular ou saúde suplementar, deve-se solicitar o ressarcimento ao paciente ou plano de saúde respectivamente, de forma a não lesar o Sistema Único de Saúde que financia 85% dos atendimentos do HEMOSC. Mesmo nestes casos, o sangue propriamente dito (material doado) não pode ser cobrado.
Para melhor entendimento, costumamos utilizar uma analogia com o sistema de abastecimento de água. Apesar de a termos disponível gratuitamente na natureza, pagamos os custos de captação, tratamento, testagem (verificação se apta ao consumo humano) e distribuição. Da mesma forma deve ocorrer nos serviços de Hemoterapia.
O processo de doação de sangue engloba as seguintes etapas:
a) Cadastro do candidato à doação contemplando: filiação, endereço, telefone, etc.;
b) Pré-triagem (aferição da pressão arterial, pulso, temperatura corporal, peso, altura e realização de teste de hematócrito e/ou hemoglobina);
c) Triagem clínica: ocasião em que o doador responde algumas perguntas sobre a sua saúde atual, pregressa e sobre os seus hábitos de vida com o objetivo de verificar se a doação poderá trazer algum prejuízo para o doador ou receptor. Na triagem clínica o doador também assina um termo de consentimento, autorizando a doação e garantindo que todas as informações prestadas por ele durante a entrevista, são verdadeiras e que o mesmo teve a oportunidade de esclarecer todas as suas dúvidas;
d) Autoexclusão confidencial: recurso que o doador pode utilizar para solicitar anonimamente que sejam feitos os exames, mas que o sangue doado não seja utilizado em transfusão em pacientes. Deve ser utilizado quando o doador, por motivos pessoais omite alguma informação durante a entrevista;
e) Coleta de sangue: ocasião em que o doador doa cerca de 450 mL de sangue + 50 mlL (para realização de exames);
f) Lanche: momento que o doador recebe lanche e hidratação, ficando em observação dentro do Hemocentro.
O tempo médio de todo esse processo de doação de sangue é de até 55 minutos.
Diariamente muitas pessoas sofrem acidentes ou estão internadas por diferentes doenças e necessitam de transfusões sanguíneas. O sangue coletado pode ser fracionado em seus componentes sendo utilizado para vários pacientes de acordo com suas necessidades, não podendo ser substituído. É um produto que não pode ser comprado e portanto, depende da solidariedade das pessoas. Além disso, o sangue humano tem tipos diferentes e os hemocomponentes têm validade definida, sendo que num dia podemos tê-los e em outros não.
Essas pessoas, dependentes ou não da insulina, não podem doar sangue porque tem maior probabilidade de apresentarem alterações do sistema cardiovascular que podem levar a complicações durante a doação de sangue.
De acordo com a legislação vigente, o intervalo para homens é de 60 dias e para mulheres é 90 dias, sendo permitido que o homem doe até 4 vezes e a mulher até 3 vezes no período de 12 meses.
Sim, doar sangue é seguro. Não existe nenhum risco de contrair uma doença infecciosa doando sangue. Entretanto, existe um pequeno risco de que o doador possa sentir algum mal-estar durante ou logo após a doação especialmente nas primeiras vezes que ele doar, porém, os serviços se preocupam com isto, observam e cuidam para que os doadores nada sintam ou se sentirem, para que sejam bem assistidos até plena recuperação.
Quem fez endoscopia, colonoscopia, retosigmoidoscopia entre outros procedimentos, nos últimos 6 meses.
O sangue é processado assim que coletado, preferencialmente em até 6 horas após a doação.
O objetivo da triagem clínica é selecionar doadores visando sempre a proteção do doador e do receptor. Desta forma, não devem doar sangue todas aquelas pessoas que possam apresentar alguma consequência em virtude da doação para sua saúde como exemplo: pessoas anêmicas, com doenças cardíacas, com peso inferior a 50 kg, mulheres grávidas ou lactantes. Também estão impedidas de doar sangue, todas as pessoas cujo sangue possa provocar danos ao receptor, como exemplo, pessoas expostas a risco acrescido de terem doenças passíveis de transmissão sanguínea como Hepatites, HIV, Sífilis (que possuam parceiros múltiplos, usuários de drogas injetáveis e seus parceiros sexuais), pessoas em uso de medicamentos que possam provocar má formações em fetos de mulheres grávidas como Isotretinoína (medicamento para acne), Etretinato e Acitretina (para psoríase) e finasterida (para doença de próstata ou para calvície), assim como qualquer pessoa que não esteja em perfeitas condições de saúde. Todos os candidatos passarão por uma triagem clínica antes da doação para serem avaliadas suas condições.
Os hemocomponentes atualmente produzidos no HEMOSC são conservados em soluções anticoagulantes e preservadoras que permitem a seguinte validade: concentrado de hemácias: varia entre 21 e 42 dias; concentrado de plaquetas: 5 dias e o plasma congelado até 24 meses.
Os glóbulos vermelhos se recuperam de 2 a 3 semanas após a doação. Os estoques de ferro em 60 dias nos homens e 60 a 90 dias nas mulheres em idade fértil.
Devido a reposição dos estoques de ferro, que nas mulheres é mais demorada devido as perdas durante os ciclos menstruais.
Sim, todo o material usado para a coleta de sangue é individual, descartável, apirogênico (não causa febre) e estéril.
A atual legislação brasileira permite que se doe sangue até os 69 anos, 11 meses e 29 dias, porém a primeira doação deve ser feita até 60 anos, 11 meses e 29 dias. Este limite visa proteger a saúde do doador. No caso de doação autóloga (doar para você mesmo) não há limite de idade.
O volume a ser doado é proporcional ao peso do doador. Para homens é de 9 mL/kg e para mulheres, 8 mL/kg. O anticoagulante presente na bolsa de doação liga-se ao sangue impedindo que esse coagule. O volume de anticoagulante da bolsa (63 mL) é padronizado para um mínimo de 400 mL de sangue, logo uma pessoa com peso menor que 50 kg não poderia doar o volume mínimo, pois sobraria anticoagulante.
Em alguns casos sim, medicamentos que apresentam na fórmula substâncias como as anfetaminas (Femproporex, Anfepramona) e a Sibutramina que podem acarretar efeitos adversos como a irritabilidade, nervosismo e a taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), dentre outros. Por isso, recomenda-se a interrupção do uso destes medicamentos 7 dias antes da doação.
Geralmente não, porém anti-hipertensivos de ação central, (Metildopa, Clonidina, Reserpina), betabloqueadores (Propranolol, Atenolol, Oxpernolol ou similares), bloqueadores alfa-adernérgicos (Prazocin, Minoxidil) e os vasodilatadores (Hidralazina), não podem doar sangue. Não impedem a doação os diuréticos (Hidroclorotiazida, Clorana, Furosemida), antagonistas da angiotensina II (Losartana), os bloqueadores de canais de Cálcio (Nifedipina) e os inibidores da enzima conversora de angiotensina (Captopril, Enalapril ou similares).
O tempo pode variar de acordo com a vacina, geralmente 48 horas ( vacinas de vírus ou bactérias inativados, toxoides ou recombinantes), no caso de Difteria, Hepatite A e B recombinante, HPV, Influenza e Tétano e entre outras.
30 dias para (vacinas de vírus ou bactérias vivos e atenuados), no caso de BCG, Dengue, Dupla viral (Sarampo e Rubéola), Caxumba, Febre Amarela, Pólio oral (Sabin), Tríplice (Caxumba, Sarampo e Rubéola) e entre outras.
12 meses vacina Anti-rábica após exposição ao animal.
A vacina da gripe (Influenza ou H1N1), pode variar de 48 horas a 4 semanas, vai depender do tipo de cepa utilizada na vacina na campanha anual, nos últimos anos a inaptidão tem sido de 48 horas.
Vacina Covid-19:
- Vírus inativado (CORONAVAC/Sinovac/Butantan) = 48 horas após cada dose.
- Vetor viral não replicante (AstraZeneca-Oxford/Fiocruz, Pfizer/Biontech e Janssen/Johnson&Johnson) e quando aprovada a Sputnik V = 7 dias após cada dose.
O que é dito vacina anti-RH não se constitui em vacina e sim soro hiperimune derivado de sangue humano. Impede a doação por 12 meses após a utilização.
Não, a vacina que é confundida com a malária é a da febre amarela.
- Dengue: inapto temporário por 4 semanas após a cura.
- Dengue Hemorrágica: sem transfusão inapto temporário por 6 meses após a cura.
São dois os principais motivos por que as mulheres são incluídas em grupos de risco para doação de plaquetas: a presença do anticorpo HLA e o risco de contrair uma síndrome chamada Trali (do inglês, transfusion-related acute lung injury ou lesão aguda pulmonar relacionada à transfusão.)
O HLA (Human Leukocyte Antigens, ou Antígeno Leucocitário Humano) é um anticorpo responsável por regular alguns aspectos do sistema imunológico, e é um componente importante para defender o embrião durante a gravidez. Quando um paciente recebe plaquetas com HLA, seu corpo rejeita esse tecido (plasma sanguíneo, no caso), provocando uma reação adversa.
Embora já ter engravidado aumenta a chance de ter o anticorpo no sangue, nem sempre é sinônimo da presença dele: cerca de 80% das mulheres que já engravidaram não têm HLA.
Este intervalo depende de qual foi a doença e do tempo que a pessoa levou para se recuperar. Para infecções comuns, causadas por bactérias e não complicadas, como a amigdalite, otite, sinusite, infecção urinária, aguardar pelo menos 15 dias após a cura e/ou término do antibiótico. Para gripes, resfriados comuns, conjuntivite, o intervalo mínimo é de 7 dias após o término do tratamento. Herpes labial após desaparecimento dos sintomas e cicatrização das lesões, se em uso de aciclovir aguardar 7 dias após o término da medicação.
Há vários tipos de hepatite virais. A chamada Hepatite tipo A, transmite através de contaminação de águas, alimentos e por contato fecal-oral. A Hepatite B, é por contaminação sexual e parenteral, ou seja, agulhas e equipamentos contendo sangue contaminado ou da mãe para o feto. A Hepatite C é de contaminação predominantemente parenteral (ex: contato com o sangue de outra pessoa), porém outras vias podem estar envolvidas, como a sexual e da mãe para o feto. Os demais tipos de Hepatites são consideradas mais raras.
A Hepatite A. Encontramos anticorpos contra Hepatite A, que são indicativos de contato prévio por este agente, em cerce de 85% da população brasileira.
Porque antes dos 11 anos de idade a probabilidade de que o candidato tenha tido Hepatite do tipo A é de quase 100%, fato este já confirmado em estudos epidemiológicos. Como a Hepatite A não deixa partículas virais ou vírus circulantes após a cura, não há contraindicação em doar sangue.
Este prazo depende do tamanho (porte) da cirurgia e do tempo necessário para a recuperação do doador. Cirurgias muito extensas (politrauma, abertura da cavidade abdominal,etc.), inaptidão de 1 ano. Outras cirurgias podem variar de 3 a 6 meses.
O intervalo mínimo necessário é de 6 meses.
O hipertireoidismo impede a doação. O Hipotireoidismo se não foi causado por Tireoidite de Hashimoto (doença autoimune), está liberado para doação. Caso o doador não saiba informar, orientamos que traga uma declaração de seu endocrinologista informando que o mesmo não é portador de Tireoidite de Hashimoto.
Não, desde que o candidato esteja sem sintomas e não esteja em jejum no dia da doação.
Não, só não poderá doar aquele que apresentar hematócrito menor que 39% ou hemoglobina menor que 13 g/dL, no caso de homens e menor que 38% ou hemoglobina menor que 12,5 g/dL no caso de mulheres. Este limite é necessário para não causar prejuízos à saúde do doador e permitir a coleta da quantidade de sangue estipulada como uma unidade para um adulto.
É necessário que tanto a pessoa que recebeu sangue quanto o seu parceiro sexual aguardem pelo menos 1 ano após a data da última transfusão para doarem sangue.
Após a doação há uma diminuição do volume sanguíneo circulante. O álcool é um agente desidratante, portanto, mais líquidos sairão da circulação sanguínea. As reações serão aquelas decorrentes de uma diminuição da parte líquida do sangue, caracterizado por fraqueza, queda da pressão, tonturas, secura na boca e mal estar.
Pode desde que o último consumo tenha sido superior a 12 horas.
Não há nenhuma contraindicação devido a doação.
É o período de tempo compreendido entre a exposição ao agente infeccioso e o aparecimento de positividade em exames laboratoriais específicos para detecção do mesmo. Este período varia conforme o agente infeccioso pesquisado e a sensibilidade dos testes diagnósticos que têm sido continuamente melhorados. Logicamente, se a doação de sangue ocorrer neste intervalo de tempo, poderá haver contaminação dos receptores, se os testes apresentarem resultados falso negativo. Por isso a importância da sinceridade do doador, este não deve omitir nenhum fato questionado durante a entrevista, pois do contrário ele será considerado apto e seu sangue transfundido.
Na realidade o termo mais adequado seria “situação de risco”, ou seja, o comportamento do indivíduo faria com que ele ficasse mais exposto ao risco de adquirir uma determinada doença ou infecção.
De acordo com a Portaria de Consolidação do Ministério da Saúde n° 5 de 03 de outubro de 2017 que determina o Regulamento Técnico para os procedimentos hemoterápico, pessoas que se submeteram a tatuagem, micropigmentação, maquiagem definitiva ou piercing, deverão saber informar se o local onde este foi feito, possui Alvará válido da Vigilância Sanitária, neste caso a inaptidão à doação será de 6 (seis) meses, caso não saibam informar se o estúdio tem Alvará válido a inaptidão será por 12 (doze) meses após a realização. No caso de possuir piercing de língua, cavidade oral ou região genital, devido ao risco permanente de infecção, poderão candidatar-se a nova doação 12 (doze) meses após a retirada do mesmo.
1 - Chikungunya - No Brasil (Espírito Santo). Em outros países (Caribe, alguns Países da África, Ásia, Oceania, América e Europa, apenas França e Itália) - Apto 30 dias após retorno de áreas com transmissão sustentada (após vinda/retorno de área endêmicas ou com epidemias confirmadas, nacionais ou internacionais).
2 - Doença de Chagas - Contato domiciliar com triatomíneo: inaptidão definitiva.
3 - Área com registro de doença de Creutzfeldt-Jakob - Inaptidão definitiva para pessoas que tenham permanecido no Reino Unido e/ou República da Irlanda por mais de três meses, consecutivos ou intermitentes, de forma cumulativa, de 1º de janeiro de 1980 a 31 de dezembro de 1996 ou que tenham permanecido por 5 ou mais anos, consecutivos ou intermitentes, de forma cumulativa, na Europa após 1980 até os dias atuais.
4 - Surtos de malária - Em casos de surtos de malária a decisão quanto aos critérios de inaptidão deve ser tomada após avaliação conjunta com a autoridade sanitária competente.
5 - Viagem para área endêmica de malária - Entende-se por áreas endêmicas todos os municípios da região Amazônica, composta pelos estados: Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, candidatos à doação provenientes destes estados deverão ser considerados inaptos para doação por 30 dias após o retorno.
6 - Vírus do Oeste do Nilo - Apto 30 dias após vinda/retorno de áreas endêmicas ou com epidemias confirmadas, nacionais ou internacionais (EUA, para consultar outros países acessar Organização Mundial da Saúde).
7 - Para doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti (Dengue, Febre Amarela, Febre de chikungunya e Febre pelo vírus Zika), os estados são atualizados por boletins epidemiológicos semanalmente, podendo constar numa semana e não mais em outra, portanto em caso de dúvidas quanto ao Estado visitado, favor entrar em contato através do fale conosco.
8 - Viagens em geral - Candidatos à doação de sangue que realizaram viagem internacional deverão ser considerados inaptos pelo período de 30 dias após retorno, exceto viagens para países que fazem fronteira com o Brasil.
- Candidatos à doação que tenham realizado viagem (nacional) de avião com duração de 4 horas ou mais, ou que tenham viajado de ônibus confinados por 12 horas ou mais, ficam inaptos para a doação por 7 dias após o retorno da viagem, porém avaliar endemicidade do estado visitado.
De acordo com legislação brasileira (Portaria de Consolidação do Ministério da Saúde n° 5 de 03 de outubro de 2017) bem como normas técnicas previstas na RDC 34 de 11 de Junho de 2014 “A doação de sangue deve ser altruísta, voluntária, anônima e não remunerada, direta ou indiretamente.”
Conforme a legislação brasileira, não pode ser concedido nenhum tipo de benefício ao doador de sangue que venha a configurar remuneração, mesmo que indireta, como é o caso de desconto para aquisição de produtos e serviços.
Qualquer motivação às pessoas para incentivar a doação de sangue em troca de qualquer benefício, de qualquer parte ou natureza, leva muitas vezes o candidato à doação a omitir informações relevantes à garantia de sua própria saúde e do futuro receptor do sangue doado, na triagem clínica e pré-doação. Tal fato, compromete por si só, a segurança transfusional que buscamos incessantemente.
Segundo recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), o sangue recebido de uma doação deve ter no máximo 10% de gordura. Quando esse limite é ultrapassado, torna-se mais difícil identificar doenças transmissíveis, como Hepatites B e C, HIV, Sífilis e Doença de Chagas.
A empresa poderá colaborar participando de campanhas, estimulando seus funcionários a doar sangue, assim participando do Projeto Empresa Solidária e trazendo para o Hemocentro. Mais informações no link https://www.hemosc.org.br/projeto-empresa-solidaria.html
- Pessoas candidatas à doação de sangue com diagnóstico ou suspeita de covid-19 e que apresentaram doença sintomática, mesmo nos casos leves/moderados, deverão ser consideradas inaptas por um período de 10 dias após a completa recuperação (assintomáticas e sem manifestações clínicas prolongadas que contraindiquem a doação);
- Pessoas candidatas à doação de sangue que apresentaram um teste diagnóstico para SARS-CoV-2 (por exemplo, teste PCR ou pesquisa de antígenos em swab de nasofaringe) positivo, mas permanecem assintomáticas, deverão ser consideradas inaptas pelo período de 10 dias da data da coleta do exame;
- Pessoas candidatas à doação de sangue que tiveram no período de transmissibilidade (nos últimos 10 dias), contato próximo (a menos de um metro de distância, por no mínimo 15 minutos, com um caso confirmado sem ambos utilizarem máscara ou utilizarem de forma incorreta; teve contato físico com um caso confirmado; é profissional de saúde que prestou assistência em saúde ao caso de covid-19 sem utilizar equipamento de proteção individual (EPI) ou com EPI danificado; seja contato domiciliar ou residente na mesma casa/ambiente de um caso confirmado), deverão ser consideradas inaptas por 7 dias após o último contato com essas pessoas;
- Pessoas candidatas à doação de sangue que permaneceram em isolamento voluntário ou indicado por equipe médica devido a sintomas de possível infecção pelo SARS-CoV-2 deverão ser consideradas inaptas pelo período que durar o isolamento. O isolamento poderá ser suspenso no 5º dia completo do início dos sintomas, desde que permaneça afebril sem o uso de antitérmicos há pelo menos 24 horas e com remissão dos sintomas respiratórios e com o resultado não detectado para RT-PCR ou não reagente para Teste Rápido de Antígeno (TR-Ag) realizado no 5º dia completo do início dos sintomas.
- Doadores que apresentem qualquer sinal ou sintoma de processo infeccioso, como febre ou diarreia, até 14 (quatorze) dias após a doação, devem comunicar o serviço de hemoterapia onde realizaram a doação, como forma de redução do risco de transmissão transfusional.